essa cadeira
meu corpo
em balanço
no longe
a chuva
no campo
e dentro
daqui
destoa
o silêncio
sem tom
e meu pranto
o tempo
ri
desmedido
sem desbunde
fosco
sem altar
há hora?
não há
o abismo
do eterno
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Carmezim escreve às quartas-feiras
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