o tempo é sábio em carcomer
sem sabê-lo
estirei as pernas
encaixei a alma
na cadeira
bebi duas canecas de espera
notícia sua
morreu na cerca
o tempo ludibria
comi reboco por salada
unhas por arroz
dormi sem menear a cabeça
olhos para além
ah, horizonte virou limite
amor, meu bem, virou ida sua
estadia minha
se chover, só deve molhar a mim
Saudade – essa Senhora sedenta seca senil
Carmezim escreve às quartas
1 comentário
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julho 1, 2011 6:16 pm às 18:16
Tássia Novaes
carmezim, que Deus conserve sua inspiração. um mimo esse texto!