A ausência da ausência. A palavra que não sai nos jornais para não dar a ninguém a ideia de que aqui está insuportavelmente ruim. Não está. Nunca está.

Aquele ditado, de que é uma solução permanente para um problema temporário.

Mas tem gente que não tem vocação para o que é e não passa. Tem gente que acha melhor dizer bom, já deu, obrigada a todos por tudo, e posta isso no facebook.

E os conhecidos que leem reparam que não serviram tanto assim. E os desconhecidos não sabem bem o que fazer com a mensagem além de sentir um aperto demorado no peito, principalmente se ouvem falar que ainda tentaram impedir. Para muitas coisas não há mais tempo.

É a grande questão filosófica ou é só uma burrice corajosa. É uma delicadeza demasiada e/ou uma decisão débil. É uma canalhice com quem sobrevive. É o fim voluntário e eterno.

Hoje é sexta-feira, perdão pelo assunto. Vamos tentar alegrias. É sempre isso. Vamos deixar estabelecido num autoritário acordo impossível de desassinar.  É sempre isso.

Tatiana Mendonça escreve às sextas