A ausência da ausência. A palavra que não sai nos jornais para não dar a ninguém a ideia de que aqui está insuportavelmente ruim. Não está. Nunca está.
Aquele ditado, de que é uma solução permanente para um problema temporário.
Mas tem gente que não tem vocação para o que é e não passa. Tem gente que acha melhor dizer bom, já deu, obrigada a todos por tudo, e posta isso no facebook.
E os conhecidos que leem reparam que não serviram tanto assim. E os desconhecidos não sabem bem o que fazer com a mensagem além de sentir um aperto demorado no peito, principalmente se ouvem falar que ainda tentaram impedir. Para muitas coisas não há mais tempo.
É a grande questão filosófica ou é só uma burrice corajosa. É uma delicadeza demasiada e/ou uma decisão débil. É uma canalhice com quem sobrevive. É o fim voluntário e eterno.
Hoje é sexta-feira, perdão pelo assunto. Vamos tentar alegrias. É sempre isso. Vamos deixar estabelecido num autoritário acordo impossível de desassinar. É sempre isso.
Tatiana Mendonça escreve às sextas
1 comentário
Comments feed for this article
maio 10, 2013 9:43 am às 9:43
Breno Fernandes
Me lembro de um texto lido em aula do nosso prezado mestre de Estética, sobre… isso… como o maior dos atos de mau-gosto, por ser a denegação completa de tudo, de todos nós.