em quarto crescente
ele vai diminuto
pedir à descrente
o produto do furto

devolva-me a alma
outrora sadia,
bruxa das dores

não posso, menino
não ouve o sino
do ex-amores?

te digo, é lua
e nem ela
dará de volta
aquela 

engoli tua alma
com gosto e com calma
e não te espantes

infante meu
a alma é de quem
pousou no espaço
do peito teu

Carmezim escreve às quartas-feiras