amor
soda cáustica
corroeu a ponta do
meu dedo
acelerou
em desatino
o trânsito
do meu sangue
transpondo
o que sou eu
para a ponte
que é o outro
plantou minas
bombas perdidas
no caminho
da minha ida
para o olho
do furacão do olho dela

amor, amor
essa fumaça
da cinza
da certeza
queimada

Carmezim escreve às quartas-feiras