Esta semana cruzei com dois artigos que falavam da “web profunda”, a parte da internet que o Google não alcança.

Aparentemente, lá é possível comprar drogas e contratar assassinos de aluguel, entre outros crimes a cometer. Os sites mudam de endereço e cara, a depender de quem acessa. É preciso conhecer de cor suas coordenadas, pois a verdade existe, mas para alguns selecionados.

Parece enredo de espião. O nosso “www” de cada dia não seria mais do que a a parte aparente de um mundo verdadeiro e secreto.

Espere quem quiser novos capítulos dessa novela jornalística. Eu prefiro pular para o desfecho. Que será: não há verdade na internet.

Por mais fundo que se vá, sempre haverá alguém no controle daquilo que se encontrar.

Por isso, acho que o melhor caminho para compreender melhor as razões do homem começa por desligar o computador e observar o que se passa ao redor. Como na internet, o mundo também tem suas janelas. Sugiro começar pela do quarto.

Diego Damasceno escreve às terças (de madrugada)